A evolução do consumo de rádio ao longo das décadas

A evolução do consumo de rádio ao longo das décadas

 

 

O rádio é um dos meios de comunicação mais antigos e populares do mundo. Ao longo das décadas, o consumo de rádio mudou significativamente. Neste artigo, vou explorar como as pessoas consumiam rádio nos anos 80, 90, 2000, 2010, durante a pandemia e nos dias de hoje.

Anos 80: O auge do rádio FM Nos anos 80

O rádio FM era extremamente popular. As pessoas sintonizavam suas estações favoritas para ouvir música, notícias e programas de entretenimento. De acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen, em 1988, cerca de 88% dos americanos ouviam rádio todos os dias.

Anos 90: O surgimento da rádio via satélite

Nos anos 90, a rádio via satélite começou a ganhar popularidade nos Estados Unidos. A SiriusXM, por exemplo, foi lançada em 1990 e rapidamente se tornou um grande sucesso. De acordo com uma pesquisa da Edison Research, em 1999, cerca de 14% dos americanos ouviam rádio via satélite. No Brasil, o rádio via satélite, ou seja, por sintonia direta de satélite para os aparelhos de rádios, não foi implantado até os dias de hoje. Mas será que nos Estados Unidos vai durar muito mais tempo?

Anos 2000: O rádio na era digital

O rádio na era digital. Com o avanço da tecnologia, o rádio passou a estar disponível online. As pessoas podiam sintonizar suas estações favoritas em seus computadores e dispositivos móveis. De acordo com uma pesquisa da Kantar Ibope Media, em 2009, cerca de 22,2 milhões de brasileiros ouviam rádio pela internet.

Anos 2010: O surgimento do podcast

Na década de 2010, o podcast começou a ganhar popularidade. As pessoas podiam ouvir programas sob demanda em seus dispositivos móveis. De acordo com uma pesquisa da Edison Research, em 2019, cerca de 51% dos americanos ouviam podcast mensalmente.

Durante a pandemia: O rádio como fonte de informação e companhia

Durante a pandemia, muitas pessoas recorreram ao rádio como fonte de informação confiável e companhia em um momento de isolamento social. De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope Media em 2020, o rádio foi o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros durante a pandemia, com 89% da população ouvindo rádio semanalmente no Brasil.

Nos dias de hoje: O rádio na era do streaming

Nos dias de hoje, o rádio continua popular, mas agora está dividindo audiência com outras formas de entretenimento, como o streaming de música. De acordo com uma pesquisa da Edison Research, em 2021, cerca de 36% dos americanos ouvem rádio online.

O Rádio daqui 20 anos: como vai ser acessado?

Prever as formas de consumo do rádio nas 2 próximas décadas é um desafio, já que a tecnologia está em constante evolução. No entanto, as tendências atuais apontam para uma maior integração do rádio com outras tecnologias, como a inteligência artificial e o 5G. De acordo com uma pesquisa da Accenture, em 2025, cerca de 35% dos consumidores utilizarão assistentes virtuais para ouvir rádio, como a Alexa ou o Google Home. Além disso, o 5G pode permitir o uso do rádio em carros autônomos, tornando-o ainda mais acessível e conveniente para os ouvintes.

Outra tendência para o futuro é a personalização do conteúdo de rádio. De acordo com uma pesquisa da Nielsen, em 2018, cerca de 63% dos ouvintes de rádio querem mais controle sobre o conteúdo que ouvem. Isso pode levar ao surgimento de estações de rádio personalizadas e programação sob demanda. Em resumo, o futuro do rádio dependerá da sua capacidade de se adaptar às novas tecnologias e às demandas dos ouvintes.

Conclusão

O consumo de rádio mudou significativamente ao longo das décadas, desde o auge do rádio FM nos anos 80 até o surgimento do podcast na década de 2010. Durante a pandemia, o rádio foi um meio de comunicação importante e companhia para muitas pessoas. Nos dias de hoje, o rádio está dividindo a audiência com outras formas de entretenimento, mas ainda é popular. É importante que as emissoras de rádio se adaptem às mudanças no consumo de mídia para continuar atraindo e mantendo audiência.

Com 35% de pessoas consumindo rádio pelas assistentes virtuais, as emissoras de rádio terão de estar prontas para ser acessadas. Todas as emissoras já tem sua Skill da Alexa nos servidores do Amazon?

Será que o rádio está se adaptando a essas mudanças? 

Quando tratamos de assistentes virtuais e inteligências artificias, falamos de digital, ou seja, o digital não é concorrente, agrega a nossa audiência, mas não se pode ficar parado, tem de se adaptar.

Cristiano Stuani

Veja mais:

A História do Rádio no Brasil: Da Primeira Transmissão até a Era Digital

Peças criadas por artistas baianos para a Mostra Rádio em Movimento são doadas ao Museu da Imprensa da Bahia

Este blog utiliza cookies para garantir uma melhor experiência. Se você continuar assumiremos que você está satisfeito com ele.